O livro A
CABANA de William P. Young foi publicado em 2007 e logo se tornou um
best-seller por causa da sua mensagem fascinante. O autor aproxima Deus de sua
criação em uma história singela e emocionante, expondo todo poder divino sem
ser vingativo com a sua criação. O
livro enfoca principalmente a verdadeira relação de Deus com o Homem, tem
despertado e transformado a existência de inúmeras pessoas.
O filme aborda
uma história edificante e serena, apoiada em preceitos religiosos. Conta o
drama de um homem que estava atormentado após perder sua filha mais nova, que
supostamente foi violentada e assassinada por um maníaco que estava matando
crianças naquela região. O corpo dela nunca foi encontrado, mas havia vestígios
do crime em uma cabana localizada no meio da floresta.
A história gira
em torno de uma profunda desilusão sofrida pelo protagonista Mackenzie Allen Phillips, mais conhecido pelos familiares
e companheiros como Mack. Um dos personagens principais deste enredo é uma
misteriosa cabana, testemunha de um trágico evento que marca definitivamente a
vida do protagonista e de sua família. Descendente de uma linhagem irlandês-americana,
Mack já traz em seu coração marcas dolorosas de sua infância, especialmente de
seu relacionamento com o pai.
Superando o passado, ele forma uma nova família, ao lado de Nannete A. Samuelson, chamada pelo marido e por amigos mais próximos de Nan, com quem tem três filhos excepcionais – Josh, Katherine e a caçula, Melissa ou Missy, uma garota incomum, repleta de ideias e concepções brilhantes para sua idade, seis anos.
Superando o passado, ele forma uma nova família, ao lado de Nannete A. Samuelson, chamada pelo marido e por amigos mais próximos de Nan, com quem tem três filhos excepcionais – Josh, Katherine e a caçula, Melissa ou Missy, uma garota incomum, repleta de ideias e concepções brilhantes para sua idade, seis anos.
Um fim-de-semana que deveria ser muito
especial, no qual Mack se sente mais que nunca próximo de Josh e das filhas,
com quem ele partiu para uma última aventura de férias, antes do reinício das
aulas, se transforma em um terrível pesadelo com o desaparecimento inexplicável
de Missy. A partir de então, com todas as evidências apontando para um terrível
crime, Mack mergulha em um sombrio abismo de tristeza e dor.
Da esquerda para a direita:
Jesus (Aviv Alush), Mack Phillips (Sam Worthington), Deus (Octavia Spencer) e
Espírito Santo (Sumire Matsubara).
Quatro anos depois, porém, Mack tem a
oportunidade de rever seu passado à luz de uma nova compreensão. Ironicamente o
encontro de Mack com ele mesmo com seus assustadores fantasmas interior se dá
justamente no lugar onde tudo começou, a cabana onde sua Missy supostamente
havia sido assassinada. Guiado por um intrigante bilhete depositado em sua
caixa de correio, ele embarca em uma viagem surpreendente que promete
reconciliar sua alma com a Divindade que ele não consegue perdoar. Lá ele irá receber uma lição de vida e abrirá sua mente para uma nova
visão espiritual.
A trama
do filme é fiel à do livro abordando a história religiosa sutilmente e
explicando que Deus escreve certo por linhas tortas. Aquelas perguntas que
todos nós queremos saber as respostas. Será que Deus existe mesmo? Se Deus
existe e ama a todos os seus filhos, por que ele deixa acontecer tantas
tragédias no mundo? A escolha de uma mulher negra para interpretar Deus é uma
ousadia bem-vinda - feita pelo livro e seguida pelo filme, é bom ressaltar -,
não apenas pela defesa da diversidade, mas também contra a imagem estereotipada
pregada ao longo dos séculos.
A principal mensagem do filme é que
mesmo em meio às lutas e dificuldades não devemos desistir de buscar a Deus
porque Ele não desiste de nós. Precisamos aprender a amar e a perdoar até
àquelas pessoas que nos fazem mal, que não devemos julgar ninguém, pois só quem
pode julgar é Deus, que devemos sempre andar ao lado de Deus, nosso Pai
celestial que deu seu filho para morrer em nosso lugar para nos salvar. Deus
cuida de nós a cada minuto de nossas vidas. Ele está em toda parte onde
acontecem coisas boas e ruins a todo tempo, e muitas coisas ruins acontecem
para proporcionar o bem mesmo que não seja o que desejamos e esperamos. Às
vezes não entendemos o porquê de algo que acontece na nossa vida, mas Deus está
em todas elas, e elas tem um motivo e um porque e não somos nós que vamos
julgar, não temos esse direito.
Com o surgimento do livro e em seguida
o filme surgiu vários críticos construtivos e destrutivos. Bom, é meio difícil ficar
em cima do muro mas, é possível enxergar de vários ângulos pois o autor foi
feliz em querer passar uma realidade que tem sido crucial em nossa vida que é a tomada de decisão em
meio a pressão e conflitos internos e ao mesmo tempo infeliz de deixar margens para
que vários religiosos pudesses interferir na sua forma de ver Deus.
Deus é um ser que não se define, pois
Ele é supremo, mas para uma dramatização é preciso de personagens para
facilitar nosso entendimento por isso, no meu entender, o autor achou mais fácil
colocar homem e mulher para dramatizar a Trindade. Os críticos estão esquecendo
que os argumentos deles estão sendo muito preconceituoso só porque Deus é
representado por uma mulher ao invés de um homem olhando por este ponto de
vista qual homem do sexo masculino teria a capacidade de representar Deus?
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